ULAN BATOR E O DESERTO DE GOBI
Baseado no relato de Maria Christina Trezzi em seu livro “Viagem no Trem Transiberiano”, este é o sétimo post da série sobre a Rota Transiberiana, que tem como objetivo mostrar ao leitor um pouco mais sobre o Trem e as cidades por onde ele passa. O post de hoje é sobre Ulan Bator e o Deserto de Gobi, na Mongólia.
Ao atravessar a fronteira entre a Rússia e a Mongólia, é possível perceber, depois de algum tempo, a mudança na paisagem: Saem as grandes florestas e entram as planícies áridas, e em vez de casas de madeira, encontram-se enormes tendas brancas habitadas por gers, os nômades do país.
O trem para, por fim, em Ulan Bator. Os passageiros saem do veículo para conhecer a cidade, iniciando o passeio pela grande Praça Chinggis, o coração da capital mongol. Devido a influência da Rússia, os edifícios importantes de Ulan Bator, como o Parlamento e os teatros e museus, demonstram em sua arquitetura traços típicos do estilo russo, em meio às torres modernas dos shoppings locais.
No centro da Praça, se encontra uma enorme estátua de Gengis Khan, o fundador do império mongol, um dos maiores da Idade Média. O maior atrativo da cidade é o Monastério de Gadan Khiid, um conjunto de templos budistas, onde os visitantes podem assistir a rituais de fé e apreciar a gigante estátua de Buddha no Templo Central.
Na manhã seguinte, após pernoite em um hotel da cidade, os passageiros do trem Zarengold partem em direção ao Parque Nacional Terelj, na Suíça Mongol, que leva esse nome por causa da paisagem do local, com belas colinas, que lembram o país europeu.
Visitando o Parque, é possível observar os gers mais de perto, com suas grandes tendas de feltro, que aquecem suas casas no rigoroso inverno mongol. Os nômades são hospitaleiros e transformam suas tendas em hospedarias para receber os curiosos e conhecer a culinária típica de seu povo, além de mostrá-los um pouco de seus costumes, músicas e danças.
O último dia no trem Zarengold se inicia com o nascer do sol no Deserto de Gobi, que ocupa um terço de todas as terras do país, com canyons, montanhas e planícies que atraem turistas do mundo todo. Sua imensidão encanta a todos, dando um ar de magia e mistério ao lugar. Os passageiros descem do trem, e, então, embarcam no trem chinês, em direção a Terra do Sol Nascente.
O próximo post será sobre a última cidade da Rota Transiberiana, Pequim. Não perca!
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